sábado, 23 de abril de 2011
enfim.
eu estava ali parada frente a frente com aquela realidade cruel que me assombrava era estranha e ao mesmo tempo prazeroso, como quando você perde a virgindade, aquela dor que rasga o seu ser e quando você menos pode esperar tudo aquilo se transforma num vulcão proximo a explodir e aquela lava que te cobri de um calor intenso é o mais puro tezão que você já sentiu, é estranha a minha maneira de comparar coisas que de primeira vista parecem incomparaveis, mas o fato é que ver aquela cena, aquela discussão gostosa sobre um passado que jamais voltará me fez sentir assim semelhante, vi a dor da realidade cortar o meu ser mas senti o tezão de ter explodido em coragem e ter dito tudo que havia preso dentro da minha garganta, senti como se tivesse destruído um continente inteiro de confiança, auto-estima e auto glorificação, provavelmente é assim que a natureza se sente quando destroi locais que a ela só fizeram mal, senti meu coração leve como uma mãe que acabará de parir e comecei a senti-lo encher novamente só que agora de algo muito mais gostoso , algo sem explicação, algo muito meu, talvez o meu amor, mas dessa vez o amor por mim.
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